Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade: saiba tudo sobre o assunto

TDAH: sintomas, causas e tratamentos

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Você já se deparou com alguém que parece estar sempre desatento, ignorando tudo o que está ocorrendo ao redor, pelo simples fato de não conseguir se concentrar no “ali e agora”?

Saiba que este pode ser um sinal do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), uma condição neurológica e de difícil diagnóstico que reúne sintomas variados, e que, em alguns casos, são confundidos com outras psicopatologias.

O TDAH pode se manifestar de inúmeras maneiras, e é sobre isso que falaremos neste conteúdo. Você vai saber o que é, causas, tratamentos e muito mais. Boa leitura!

Saiba o que é o TDAH

O TDAH é um transtorno com causas ambientais, genéticas e biológicas, em grande parte, identificado ainda na infância.

Ele afeta funções cerebrais e o desenvolvimento neurológico, com sintomas que podem continuar durante a adolescência e fase adulta.

A intensidade de sintomas pode estar associada ao estilo de vida de cada pessoa ou a fatores genéticos, causando desatenção, inquietude, baixa autoestima, baixo desempenho na escola/trabalho e muitas outras consequências.

Tipos de TDAH

São três os tipos de TDAH, e cada um possui suas características e seus padrões sintomáticos. Conheça:

  1. TDAH tipo desatento

A pessoa com este tipo:

  • tem dificuldade de se concentrar por maior tempo e se distrai por qualquer estímulo externo;
  • realize ações erradas devido à falta de atenção;
  • evita dificuldades com demanda de esforço mental;
  • esquece o que ia falar;
  • encontra dificuldades de organização e gestão de tempo;
  • perde coisas importantes do dia por conta do esquecimento;
  • pode ser considerada desinteressada e até mesmo egoísta.

  1. TDAH tipo hiperativo ou impulsivo

Já a pessoa com TDAH tipo hiperativo ou impulsivo:

  • é inquieta (tem mania de mexer as mãos e pés quando está sentada);
  • não sabe lidar com as frustrações;
  • tem temperamento explosivo;
  • não muda os planos sem preparação;
  • realiza mais de uma atividade ao mesmo tempo;
  • pode ser considerada imatura;
  • encontra dificuldades para se expressar (a fala não acompanha os pensamentos).

  1. TDAH tipo combinado

Esse é um dos tipos mais difícil de ser identificado, considerando que a pessoa precisa apresentar uma mistura dos tipos 1 e 2, apresentando sintomas de desatenção e hiperatividade. Ele só pode ser diagnosticado por um profissional.

As possíveis causas do transtorno

O TDAH não conta com uma causa única e específica, fazendo com que o transtorno seja muito estudado. Assim, entende-se que as causas podem ser uma combinação de fatores genéticos, alterações cerebrais e fatores ambientais.

Confira cada um desses fatores detalhadamente:

Genética ou hereditariedade

As chances de ter TDAH aumenta para filhos e familiares de pessoas que já apresentam esse transtorno. Estima-se que, em média, 76% das pessoas tenham TDAH devido à hereditariedade. 

Ou seja, se um dos pais apresenta o transtorno, são altas as chances de os filhos também terem.

Alterações cerebrais

Estudos revelam que o TDAH pode causar alterações cerebrais. Isso porque, no cérebro de uma pessoa com transtornos, as mudanças acabam refletindo na redução da espessura da massa cinzenta (localização dos neurônios). Outras regiões afetadas seriam:

  • corpo caloso: estrutura responsável por ligar os dois hemisférios do cérebro;
  • cerebelo: relacionado com o equilíbrio e os movimentos;
  • estriado: atua diretamente no controle das emoções;
  • amígdala: área importante do cérebro devido às respostas emocionais mediante o comportamento social.

Fatores ambientais

Crianças que apresentam menos de 1,5 kg no nascimento têm um risco até 3 vezes maior de ter TDAH

Fatores relacionados com abuso infantil, negligência familiar, infecções e exposição ao álcool durante a gravidez também são fatores que podem desencadear o transtorno psicológico.

Afinal, qual o tratamento indicado para o TDAH?

O tratamento só pode ter início após o diagnóstico correto do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Isso porque o TDAH pode ser confundido com transtorno de bipolaridade ou de personalidade, dislexia e autismo.

De maneira geral, os principais tratamentos são:

Mudanças de hábitos

Mudar a alimentação ou realizar atividades físicas podem auxiliar no controle do TDAH, reduzindo os sintomas e melhorando o rendimento. Além disso, o tratamento costuma ser mais eficaz unindo mudança de hábitos, medicação e psicoterapia.

Medicamentos

Os medicamentos são indicados como estimulantes, gerando um efeito calmante capaz de reduzir a hiperatividade e impulsividade, focando ainda a capacidade de concentração.

A prescrição só pode ocorrer por meio de um profissional, considerando que a automedicação pode interferir no tratamento e provocar efeitos colaterais adversos.

Orientação psicoterápica

Essa é a melhor maneira de tratar o TDAH. Sessões de psicoterapia podem trabalhar inúmeros cenários terapêuticos para que o paciente identifique possíveis gatilhos e saiba como desenvolver atenção.

Por isso, se você busca por psicoterapia, seja ela adulta ou infantil, nós podemos ajudar. Clique aqui, conheça nossa clínica e agende a sua sessão! É hora de cuidar da sua saúde mental!

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