Saiba como agir diante de um diagnóstico de autismo em seus filhos

“Meu filho recebeu o diagnóstico de autismo, o que devo fazer?”

Compartilhe este artigo

Ao ser surpreendida com o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) de uma criança, a família passa a enfrentar momentos delicados e desafiadores, precisando se reorganizar para suprir as necessidades e o bem-estar da criança e da família em geral.

Muitas vezes, as primeiras reações são de negação, desespero e insegurança e, só depois, inicia-se a busca pela aceitação e pela melhor maneira de lidar com a situação.

Nossa principal orientação é: não se apavore e busque apoio psicológico! Ao longo deste conteúdo, você vai saber como lidar diante de um diagnóstico tão complexo como o TEA e saber como a psicoterapia pode ajudar neste processo. 

Esperamos que este conteúdo auxilie você e seja um verdadeiro divisor de águas. Boa leitura!

Como ocorre o diagnóstico de autismo em crianças?

O Transtorno do Espectro Autista conta com diferentes características conhecidas por alterar o desenvolvimento neurológico. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 160 crianças no mundo pode ter autismo.

Quando se fala em diagnósticos, não existe um exame específico para detectar o transtorno. Tudo se baseia em uma observação direta do comportamento da criança e em muita conversa com os pais e responsáveis.

Alguns sinais são importantes para auxiliar um diagnóstico e indicam a necessidade de procurar auxílio de especialistas. Assim, algumas características logo no primeiro ano de vida da criança devem ser analisadas:

  • 6 meses de vida: apresenta poucas expressões faciais, quase nenhum contato visual e ausência de sorriso social.
  • 9 meses de vida: não olha quando é chamada, não tem curiosidade de olhar para um local ou objeto que está sendo apontado, e as imitações comuns na idade podem ser mínimas ou não existir.
  • 12 meses de vida: não apresenta gestos comuns (como dar tchau) e não fala “mamãe” ou “papai”.

Aprenda a lidar com o diagnóstico!

Pouco se fala sobre os pais ao receberem o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista de seus filhos. Mas com o aumento dos casos, eles precisam estar preparados para enfrentar os desafios presentes na criação de uma criança, que pode ter dificuldade para se comunicar e socializar, além de controlar seu comportamento.

O momento do diagnóstico pode assustar, porém, saber como lidar pode amenizar os sentimentos negativos e conflituosos diante da situação.

Comece pela aceitação

Quando uma família é surpreendida pelo autismo, torna-se essencial uma reorganização para enfrentar a nova realidade. A partir do momento que o diagnóstico for aceito, será mais fácil entender a condição e procurar caminhos para lidar com ela.

Uma orientação superimportante é ignorar os mitos presentes na internet. Cada criança é única e carrega uma maneira particular de reagir às características, em maior ou menor grau. Por isso, é importante respeitar a individualidade.

Estude mais sobre o TEA

Quanto mais você procurar estudar e pesquisar sobre o autismo, mais informado e equipado para as tomadas de decisão você estará, podendo ajudar ainda mais o seu filho. 

Busque opções de tratamento, participe de grupos, converse com outros pais, tire todas as suas dúvidas com profissionais especializados e esteja presente em todas as etapas e decisões das intervenções terapêuticas.

Não deixe de incentivar a criança 

Sempre ensine e auxilie a criança em suas atividades cotidianas, além dos cuidados com ela própria. Opte em incluir a criança nas atividades da casa, elogie sempre que algo for realizado de forma independente e mantenha a paciência. 

Tudo é um processo de aprendizagem e descoberta para a criança, o que demanda uma evolução gradual e contínua. Por isso, tenha calma e respeite o tempo dela.

Seja um verdadeiro especialista na criança

É fundamental que os pais descubram o que desencadeia crises e comportamentos desafiadores na criança. Tente identificar o que é estressante, assustador e desconfortável, mas também o que promove calma, segurança e bem-estar.

A partir do momento que esses pontos são trabalhados, será mais fácil prevenir, modificar e sanar os problemas mais difíceis de uma criança com autismo.

Não esconda a criança do mundo

Integrar a criança na sociedade é fundamental. Mesmo com a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), a qual determina o direito de uma criança autista em frequentar a escola regular, muitas famílias encontram dificuldades.

Portanto, esteja sempre informado sobre as legislações que apoiam crianças e pessoas com autismo, bem como suas famílias. Duas leis bem importantes são:

  • Lei Berenice Piana – Lei nº 12.764/2012: institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Assegura a utilização de serviços de assistência social, instituindo os direitos do autista junto a sua família nas esferas sociais.
  • Lei Romeo Mion – Lei nº 13.977: institui a Carteira de Identificação da Pessoa com TEA (CipTEA), garantindo o direito a um documento que informe a condição da pessoa.

A família também demanda cuidado

Quem lida ou cuida de pessoas com TEA também demanda cuidados, principalmente em casos de diagnósticos recentes. Dessa forma, a busca por apoio profissional especializado pode ser uma maneira de as famílias exteriorizar seus sentimentos, em um ambiente imparcial, acolhedor e sem julgamentos.

Busque orientação psicológica e auxílio psicoterapêutico, focando a manutenção da sua saúde mental.

Conte com auxílio de psicoterapeutas infantil

O psicoterapeuta infantil usa as sessões de psicoterapia para conhecer melhor a criança e a sua família, identificando comportamentos e pensamentos que precisam ser trabalhados. 

Com base em escuta, conversas e atividades lúdicas, a psicoterapia auxilia a criança a lidar com suas frustrações, medos, agressividade e impulsividade.

Considerando que o profissional precisa ser capacitado para atender crianças com TEA, os pais devem procurar os psicoterapeutas especializados e experientes, participando de todo o processo.

Quanto mais cedo as intervenções começarem, maiores as chances de a criança ter mais qualidade de vida. Então, clique aqui, agende uma sessão e entenda como podemos auxiliar você e o seu filho.

1 comentário em ““Meu filho recebeu o diagnóstico de autismo, o que devo fazer?””

  1. Pingback: Psicopatologias na infância: conheça as principais - 4 Minds Saúde

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

html, body { margin: 0; padding: 0; font-family: Poppins; font-size: 1em; line-height: 1.5; background: #F4F4F4; }
ATENDIMENTO
(44) 3023-9244
WHATSAPP
(44) 3023-9244
E-MAIL
clique aqui
ENTRAR EM CONTATO