Autismo e terceira idade: saiba tudo sobre o assunto

Sinais de autismo em idosos e como lidar

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um assunto importante que deve ser falado e entendido. Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão dos Estados Unidos, 1 a cada 36 crianças de 8 anos foram identificadas com autismo em 2020. Mas este número é ainda maior se considerarmos que a condição pode estar presente em diferentes faixas etárias, como jovens, adultos e até mesmo idosos.

A descoberta desse transtorno causa apreensão, principalmente, quando feita na infância, mas e quando isso acontece na vida adulta e, principalmente, na terceira idade?

É sobre isso que falaremos hoje. Ao longo deste conteúdo, será possível compreender melhor o Transtorno do Espectro Autista, como identificá-lo e tratá-lo em pessoas idosas. Continue acompanhando para saber mais. Boa leitura!

Saiba o que é o Transtorno do Espectro Autista

O Transtorno do Espectro Autista, faz parte dos transtornos do neurodesenvolvimento que tem seu início no período de desenvolvimento, podendo ser identificado por meio de muitas características, das quais se destacam:

  • dificuldade de comunicação;
  • dificuldade de interação social;
  • atraso no desenvolvimento motor;
  • hipersensibilidade sensorial;
  • comportamentos metódicos ou repetitivos.

O termo “espectro” diz respeito a inúmeras possibilidades de características, ou seja, cada pessoa apresenta comportamentos singulares, seja em menor ou maior grau, de maneira conjunta ou isolada.

Mais comum e conhecido durante a infância, o transtorno é uma condição permanente, acompanhando as pessoas por toda a vida, alterando as condições de suporte, e em alguns casos a percepção vem pela convivência com crianças que têm o diagnóstico.

O autismo não está presente apenas na infância!

Diferentemente do que muitos pensam, o Transtorno do Espectro Autista não está presente apenas na infância. Como falado, ele é uma condição para toda a vida, sendo fundamental identificar os sinais em qualquer idade, inclusive em idosos que não foram diagnosticados na primeira idade.

Alguns indivíduos aparecem pela primeira vez para diagnóstico na idade adulta, talvez levados pelo diagnóstico de autismo em alguma criança da família ou pelo rompimento de relações profissionais ou familiares.

Cada paciente apresenta uma intensidade, o que pode tornar o diagnóstico complexo e até mesmo confundido com outras psicopatologias. É justamente por essa dificuldade que muitas pessoas podem conviver com o TEA por toda a vida sem saber que o possuem.

É válido alertar que os sintomas podem ser observados desde a primeira infância, e mesmo sem o diagnóstico fechado o médico neurologista pode orientar que seja iniciada a intervenção. 

Idosos autistas: saiba a importância da psicoterapia 

Ao diagnosticar o TEA em um idoso, é fundamental que ele entenda o que está acontecendo para reagir de maneira positiva com as mudanças. Por esse motivo, o processo de psicoterapia é essencial, atuando em inúmeros benefícios, como:

  • adaptação do idoso mediante as alterações comuns;
  • compreensão sobre a necessidade de um tratamento psicoterápico;
  • autoconhecimento;
  • auxílio no desenvolvimento da independência;
  • alívio de sintomas de ansiedade, depressão e possíveis inseguranças;
  • diminuição de comportamentos inadequados ou involuntários.

Quais os sinais de autismo em um idoso e possíveis abordagens?

Alguns sinais merecem atenção no diagnóstico em idosos, como:

  • falta de se relacionar com outras pessoas;
  • ausência da reciprocidade emocional;
  • dificuldades para dar início ou até mesmo manter uma conversa;
  • presença de padrões repetitivos mediante comportamentos e interesses;
  • rotinas inflexíveis.

Ao sinal de qualquer um desses padrões, é fundamental procurar ajuda de profissionais psiquiatras e psicólogos, a fim de descartar ou confirmar a condição.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que as intervenções para as pessoas com TEA devem ser acompanhadas de maneira mais ampla, tornando os ambientes e as atitudes mais acessíveis e inclusivas.

Mesmo que diagnosticado de maneira tardia, é fundamental fazer com que o idoso continue tendo uma vida saudável, sendo ainda mais compreendido por todos ao seu redor.

É por isso que um acompanhamento psicoterápico pode ser a solução mais viável, abordando questões importantes e auxiliando o idoso a entender e saber lidar com as suas emoções e relações da melhor maneira possível.

Saiba como a 4Minds Saúde pode auxiliar esses idosos!

Além de um acompanhamento psicoterápico completo, a 4Minds Saúde oferece atividades que contribuirão para a qualidade de vida dos idosos, sempre com independência, autonomia, entendimento pessoal e respeito.

Somos uma clínica de psicologia que oferece um ambiente de escuta também para essa fase da vida, sem se esquecer dos desafios e prazeres proporcionados e vividos por essas pessoas.

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